quarta-feira, dezembro 10, 2008

MANOEL DE OLIVEIRA: 100 ANOS


O que espanta em Manoel de Oliveira, para além da obra cinemetográfica, são os 100 anos. Em plena actividade, Oliveira permanece como se o tempo não tivesse passado por ele; como se a sua vida fosse um filme realizado por ele: planos longos, fixos, personangens entre Camilo e Agustina que não são do nosso tempo. Em Manoel de Oliveira encontramos vida e obra cristalizadas num fotograma, como se o tempo não existisse, como se a água do rio deixasse de correr. Talvez seja isso a juventude.

1 comentário:

rff disse...

É impressionante...
Não sou nem nunca fui “Oliveirano” com uma ou outra execpção, designadamente Vale Abraão. Mas é de facto consensualmente enorme...