terça-feira, junho 22, 2010

CABAZADA E FUZILAMENTOS


Ontem a selecção nacional venceu a Coreia do Norte por 7-0. Resultado histórico contra um pais que não é deste planeta. A Coreia do Norte é uma espécie de monarquia estalinista de Kim's, um buraco negro entre as nações da terra: quem lá entra, por exemplo como jornalista terá poucas hipóteses de sair de lá vivo para contar o que viu, se quiser fazer mesmo um trabalho jornalístico. Um pais como este governado pelo querido líder Kim Jong-Il, é capaz de tudo. O jogo de ontem foi transmitido em directo pela televisão estatal norte-coreana, ao contrário do jogo com o Brasil, transmitido em diferido. Ora se o jogo foi mesmo transmitido em directo sem nenhuma decalage que permitisse ao realizador da emissão cortar os sete golos de Portugal, os norte-coreanos que têm o privilégio de ter uma televisão viram em directo a humilhação de uma nação que para propaganda interna deve dominar o mundo. Tudo isto faz-me pensar no destino dos jogadores da Coreia do Norte. O que os espera quando chegarem à sua querida pátria estalinista, depois da humilhação que Portugal lhes infligiu? Receio o pior, o fuzilamento. Imagino que enquanto os portugueses festejavam ontem os sete golos, estivessem a festejar também os fuzilamentos do coreanos, como se a metáfora fuzilar a baliza se tornasse literal. E um dia o deus demente, o grande líder Kim resolve ripostar com armas nucleres (não contra Portugal, mas contra o pais que esteja mais à mão, talvez a inimiga Coreia do Sul)

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