domingo, janeiro 11, 2015

DESFILE CONTRA O TERRORISMO COM TERRORISTAS



Chateia. Chateia toda esta hipocrisia de estado e da sociedade do espectáculo em volta do ataque ao Charlie Hebdo. Chateia até á ponta de um corno de um boi ver todos estes líderes desfilarem, eles, ou pelo menos alguns deles, também terroristas de Estado, quer directamente (ordenando aos seus serviços secretos a execução pessoas – como no caso do líder Israelita e de Abbas, líder que foi de uma organização terrorista), quer indirectamente como é o caso do terrorismo financeiro de Frau Merkel – cuja contabilidade de vítimas no sul da Europa está ainda por fazer. E aquele senhor do Mali? Deve ser um santo. Chateia tudo isto. Não conheço o tipo de cartoonismo que o Charlie Hebdo fazia, mas certamente que não se limitava a fazer caricaturas de Maomé, certamente que Hollande tinha sido várias vezes alvo dos cartoonistas que foram assassinados na quarta-feira, ele e também Merkel e muitos dos outros que ali desfilavam em nome da liberdade de imprensa, da liberdade de expressão, palavras por estes dias repetidas à exaustão do nojo. O Charlie Hebdo não acabou quando dez elementos da sua redacção foram assassinados mas quando o que restava do jornal aceitou o abraço do poder político, a farsa que se viu na manifestação de domingo.
Este atentado, como outros perpetrados na Europa, vai certamente servir para limitar as liberdades de circulação na Europa – contra o espírito da UE – e para incutir ainda mais o medo nos cidadãos europeus que andam como ovelhas mansas guiados pela sociedade do espectáculo, aceitando o inaceitável, perdendo a democracia.
PS: a esta manifestação não faltou o nosso querido líder Pedro Manuel

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