sábado, maio 17, 2014
OS VAMPIROS
sexta-feira, abril 25, 2014
quinta-feira, fevereiro 27, 2014
sexta-feira, janeiro 31, 2014
quinta-feira, julho 11, 2013
sábado, junho 30, 2012
quinta-feira, maio 31, 2012
quarta-feira, agosto 13, 2008
ANNE CLARK - poem for a nuclear romance
Já me tinha esquecido dela...
sexta-feira, maio 09, 2008
DIAMANDA GALÁS: A VOZ DE ORFEU
Ontem, Diamanda Galás voltou à Casa da Música, no Porto. Uma figura vestida de preto ao piano gritava, modulava o grito, como o oleiro modula o barro. A voz/grito de Diamanda Galás parece ter feito o percurso de Orfeu: ela foi ao inferno e voltou. O inferno de Diamanda Galás é a sida, ou o genocídio de um milhão de arménios pela Turquia. É a denúncia de factos como estes que torna a música de Diamanda Galás politizada. O som da sua voz, única, ampliado pelo sistema sonoro, fica a ressoar dentro do ouvido. Penetra o ouvido. É um acto físico entre Diamanda e os espectadores. Quando as palavras são importantes, elas são de Pasolini, Baudelaire ou Lorca, ou fazem uma revisitação muito própria de canções da música pop ou de cantores como Edith Piaf ou Johnny Cash, como acontece neste seu último disco, "Guilty, Guilty, Guilty", uma "compição de trágicas e homicidas canções de amor".
segunda-feira, abril 28, 2008
MERIDITH MONK
Meridith Monk esteve no passado sábado em Lisboa, onde deu um concerto. Aqui fica um excerto do seu "grito" e outro excerto da crítica de João Bonifácio no Público de hoje.
O trabalho de Meredith Monk centra-se essencialmente no significado primordial da linguagem. Se antes de os homens "aprenderem" uma linguagem falada comunicavam por sons (que serviam de aviso, chamada, etc.), Monk faz numa "canção" o caminho oposto: parte de uma palavra para chegar a um som. Pega numa palavra, divide-a silabicamente, repete um fonema e torce-o e retorce-o em termos de amplitude vocal e extensão, tornando-a dúctil, como se se tratasse de uma criança a experimentar palavras, ainda antes de perceber que uma palavra é uma representação e que por baixo de uma palavra há uma emoção.
quarta-feira, abril 09, 2008
sábado, março 22, 2008
domingo, novembro 25, 2007
IAN CURTIS: O CONTROLO DO MITO
quinta-feira, maio 17, 2007
IAN CURTIS: PREPARA-SE O REGRESSO DO MITO
O mito urbano-depressivo de Ian Curtis, músico e poeta suicida, lider dos Joy Division - a banda de rock mais importante da década de oitenta -, perpetua-se, transmite-se desde o fundo do tempo, onde estão as estátuas de pedra. Agora, prepara-se um filme sobre Ian e os Joy Divison, um biopic anunciado para setembro próximo com realização de Anton Corbijn - e é de esperar o pior, ou talvez não. Mas enquanto houver coisas parecidas com rádios, em cidades tristes de cimento e néon, haverá alguém a dançar, em transe, muito perto do espasmo epiléptico, como ele fazia. Ou, ou a olhar a cerimonia dos dias.
quinta-feira, julho 13, 2006
LAURIE ANDERSON: UMA CERTA DISPERSÃO
quarta-feira, maio 17, 2006
IAN CURTIS
Há 26 anos, Ian Curtis, o vocalista e autor das letras dos Joy Division, suicidava-se. Iniciava-se o mito.