sexta-feira, julho 04, 2008
quarta-feira, junho 25, 2008
segunda-feira, junho 23, 2008
OSKAR KOKOSCHKA / ANA TERESA PEREIRA
(imagem de Oskar Kokoschka, Polperro II; texto de Ana Teresa Pereira, do seu último livro, O Fim de Lizzie, ed. Biblioteca de Editores Independentes, nº 34, 2008, p. 133)
quarta-feira, junho 18, 2008
E NÃO SE PODE DISSOLVER O POVO?
segunda-feira, maio 26, 2008
ONDE ESTÃO OS MARCIANOS?
terça-feira, maio 20, 2008
OLIVIER ROLIN
Olivier Rolin, Porto-Sudão, Edições Asa, Trad. de João Duarte Rodrigues, 1995, pp. 22, 23
domingo, maio 11, 2008
JEAN-JACQUES ROUSSEAU E OS LIVROS
Jean-Jacques Rousseau, Confissões, Livro Primeiro.
sexta-feira, maio 09, 2008
DIAMANDA GALÁS: A VOZ DE ORFEU
Ontem, Diamanda Galás voltou à Casa da Música, no Porto. Uma figura vestida de preto ao piano gritava, modulava o grito, como o oleiro modula o barro. A voz/grito de Diamanda Galás parece ter feito o percurso de Orfeu: ela foi ao inferno e voltou. O inferno de Diamanda Galás é a sida, ou o genocídio de um milhão de arménios pela Turquia. É a denúncia de factos como estes que torna a música de Diamanda Galás politizada. O som da sua voz, única, ampliado pelo sistema sonoro, fica a ressoar dentro do ouvido. Penetra o ouvido. É um acto físico entre Diamanda e os espectadores. Quando as palavras são importantes, elas são de Pasolini, Baudelaire ou Lorca, ou fazem uma revisitação muito própria de canções da música pop ou de cantores como Edith Piaf ou Johnny Cash, como acontece neste seu último disco, "Guilty, Guilty, Guilty", uma "compição de trágicas e homicidas canções de amor".
quinta-feira, maio 01, 2008
DIA DO TRABALHADOR
Anselm Jappe, Guy Debord, Antigona, 2008, p. 120
segunda-feira, abril 28, 2008
MERIDITH MONK
Meridith Monk esteve no passado sábado em Lisboa, onde deu um concerto. Aqui fica um excerto do seu "grito" e outro excerto da crítica de João Bonifácio no Público de hoje.
O trabalho de Meredith Monk centra-se essencialmente no significado primordial da linguagem. Se antes de os homens "aprenderem" uma linguagem falada comunicavam por sons (que serviam de aviso, chamada, etc.), Monk faz numa "canção" o caminho oposto: parte de uma palavra para chegar a um som. Pega numa palavra, divide-a silabicamente, repete um fonema e torce-o e retorce-o em termos de amplitude vocal e extensão, tornando-a dúctil, como se se tratasse de uma criança a experimentar palavras, ainda antes de perceber que uma palavra é uma representação e que por baixo de uma palavra há uma emoção.