É manhã
abro a porta da cozinha
a das traseiras da casa de campo.
Encaro a manhã.
O caseiro diz bom-dia
um cão aproxima-se de mim
e do pão com manteiga.
Desço de pé as escadas.
As escadas são de pedra.
Considero a manhã quente.
Não há nuvens
e o sol está lá em cima
no céu.
É domingo.
e uns tantos gatos amarelos
brincam com as ervas altas.
Considero a manhã quente
tiro a camisola
olhando de relance para um bando de pombos
sento-me
quase me deito num banco de madeira
distante já da casa.
Não vou ler agora este livro de poemas.
Uma voz suada pelo calor
chamou o meu nome
mas agora eu não vou responder.
Daniel Maia-Pinto Rodrigues,O Valete do Sétimo Naipe, Editora Corpos, 2ª ed., 2005, p. 43.
abro a porta da cozinha
a das traseiras da casa de campo.
Encaro a manhã.
O caseiro diz bom-dia
um cão aproxima-se de mim
e do pão com manteiga.
Desço de pé as escadas.
As escadas são de pedra.
Considero a manhã quente.
Não há nuvens
e o sol está lá em cima
no céu.
É domingo.
e uns tantos gatos amarelos
brincam com as ervas altas.
Considero a manhã quente
tiro a camisola
olhando de relance para um bando de pombos
sento-me
quase me deito num banco de madeira
distante já da casa.
Não vou ler agora este livro de poemas.
Uma voz suada pelo calor
chamou o meu nome
mas agora eu não vou responder.
Daniel Maia-Pinto Rodrigues,O Valete do Sétimo Naipe, Editora Corpos, 2ª ed., 2005, p. 43.
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