Os chamados mercados financeiros, comandados pelas agências de rating, com a ajuda da oposição que vetou o PEC IV, conseguiram instaurar uma ditadura em Portugal, 37 anos depois do derrube do Estado Novo. De facto, o que são as imposições feitas pela troika (FMI, BCE, CE) senão uma ditadura? Como pode o próximo governo governar se tem que se reger pelas imposições da troika? Mais: para que servem as próximas eleições se, como todas as sondagens apontam, o partido vencedor (PS ou PSD) não terá maioria, mas a troika exige que o próximo governo seja maioritário – e aqui surge um problema: como fazer com que Sócrates e Passos Coelho se entendam para a formação de um governo maioritário (um governo PSD + CDS possivelmente não terá maioria e um entendimento do PS com o BE e o PCP parece algo de completamente impossível). Perante este cenário, que o presidente da república nada fez para contrariar – antes parece ter fomentado – , Portugal, como já anteriormente a Grécia e a Irlanda, tornam-se alvos e reféns de uma determinada perspectiva economicista que está a minar as democracias parlamentares.
A economia, os mercados financeiros, a globalização estão a tornar as sociedades reféns de estúpidos critérios económicos onde lentamente as populações vão perdendo os seus direitos e as suas liberdades. São retrocessos civilizacionais num mundo idiota onde a única ideologia é o dinheiro acumulado por grandes empresas e empresários. E esse dinheiro, já incontável, de nada serve senão como afirmação de poder. Perante este “horror económico”, perante esta nova forma de ameaça à democracia chegou a hora de dizer BASTA. Mas um BASTA suficientemente sonoro que rompa os tímpanos da alta finança, que paralise a máquina financeira. Ou o mundo ocidental se congrega em força contra a nova ordem económica ou passamos todos a viver sob uma ditadura económica. Portugal já está nesta situação (juntamente com a Grécia e a Irlanda), outros países estão na mira das agências de rating.
A economia, os mercados financeiros, a globalização estão a tornar as sociedades reféns de estúpidos critérios económicos onde lentamente as populações vão perdendo os seus direitos e as suas liberdades. São retrocessos civilizacionais num mundo idiota onde a única ideologia é o dinheiro acumulado por grandes empresas e empresários. E esse dinheiro, já incontável, de nada serve senão como afirmação de poder. Perante este “horror económico”, perante esta nova forma de ameaça à democracia chegou a hora de dizer BASTA. Mas um BASTA suficientemente sonoro que rompa os tímpanos da alta finança, que paralise a máquina financeira. Ou o mundo ocidental se congrega em força contra a nova ordem económica ou passamos todos a viver sob uma ditadura económica. Portugal já está nesta situação (juntamente com a Grécia e a Irlanda), outros países estão na mira das agências de rating.
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