Há primeira vista o fecho da RTP 2 e a
concessão dos restantes canais da RTP era, no mínimo, algo inédito no
audiovisual europeu. Mas lendo o Expresso de hoje percebo o maior alcance da
medida – criminosa – anunciada por António Borges. Criminosa porque se trata de
um puro roubo aos contribuintes para entregar esse dinheiro a privados,
destruindo o serviço público de televisão. A desvergonha que se instalou neste
governo de aniquilação nacional não tem limites. Cito Ricardo Costa no Expresso
desmontando a engenharia financeira provinda do gabinete do “dr. Relvas”: “com
quase 150 milhões de euros da taxa audiovisual [paga na factura da
electricidade] e cerca de 50 milhões de euros de publicidade, os investidores (…)
sem mexer uma palha ganham 20 milhões de euros ao ano”.
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