Foi com esta
"dama de ferro", e com um actor americano de segunda, que a situação
de indigência e perigo para a democracia que vivemos actualmente em Portugal e
na Europa começou. Foi ainda uma terrorista de Estado, não só ao deixar que
Bobby Sands e outros membros do IRA morressem em greves de fome, mas sobretudo
ao ordenar aos serviços secretos execuções de militantes do IRA. Além disso
declarou uma ridícula guerra à Argentina pela posse de uma ilhota - algo que
nenhum estado civilizado fazia desde o século XIX. Gostava de ditadores como
Augusto Pinochet, mas para além do pai o seu grande amor, político, foi Reagan. Em 1970
iniciou funções governativas como ministra da educação – ficou célebre por uma
medida: acabou com a distribuição de leite gratuito nas escolas, o que lhe
valeu, na altura, a alcunha de “ladra de leite”. Foi, pelos "a preto e
branco" anos 80 um alvo para a criatividade da época, especialmente a
musical: Pink Floyd, Elvis Costello ou Morrissey, o movimento punk e mesmo
indirectamente os Joy Division. Hoje, com os filhos de Thatcher no poder,
perdemos as cambiantes de criatividade e resposta desse "a preto e
branco". Uma vida lamentável a espezinhar os mais fracos.
(Na foto capa do disco de Elvis Costello)
(Na foto capa do disco de Elvis Costello)
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