quinta-feira, abril 30, 2020
Anónimo
Naquela rua escura, mal iluminada
e lúgubre (com parca iluminação, em suma),
ninguém percebia muito bem
o que poderia ter querido dizer Theodor
Amand-Marie quando - nos seus Prolegómenos
a Coisa Nenhuma - definiu a literatura como
- "uma máquina de triturar ideias"!?
*
Partindo de um adágio popular
("trabalhar faz calos"), Isaura Serrano
teve um trabalho indescritível
para demonstrar que o trabalho
é abjecto e desnecessário.
(Referimo-nos, naturalmente,
à sua aclamada tese O Calo,
a Culpa, o Colapso a editar em breve
pelas Edições do Pousio, Aveiro).
Este Anónimo é o autor de Bardamerda - Poemas Citacionistas Contemporâneos, editado em 1999 pelas edições & etc. Os dois poemas aqui apresentados são retirados da antologia Poetas sem Qualidades (Averno, 2002)
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