O que espanta em Manoel de Oliveira, para além da obra cinemetográfica, são os 100 anos. Em plena actividade, Oliveira permanece como se o tempo não tivesse passado por ele; como se a sua vida fosse um filme realizado por ele: planos longos, fixos, personangens entre Camilo e Agustina que não são do nosso tempo. Em Manoel de Oliveira encontramos vida e obra cristalizadas num fotograma, como se o tempo não existisse, como se a água do rio deixasse de correr. Talvez seja isso a juventude.
1 comentário:
É impressionante...
Não sou nem nunca fui “Oliveirano” com uma ou outra execpção, designadamente Vale Abraão. Mas é de facto consensualmente enorme...
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