Maria João
Rita Filomena Pinto da Cunha de Avilez Van Zeller, nascida em 1945 numa família
da aristocracia lisboeta. Conhecida como jornalista (Expresso, SIC, RTP, agora)
e escritora (uma biografia sobre F. Sá-Carneiro, entrevistas com Mário Soares,
etc) pelo singelo nome de Maria João Avilez. O Van Zeller, pormenor de não despicienda
importância, é o nome de casada, que lhe deu a semente para mais quatro Van
Zeller’s verem a luz deste mundo cão. Ora a D. Maria João Rita Filomena Pinto
da Cunha de Avilez Van Zeller foi chamada a fazer serviço público na RTP-1 aos
Domingos à noite, depois do Telejornal, num programa cujo título é Termómetro Político. Acompanham-na nesse programa o director do Diário de Notícias, João Marcelino,
o director do Jornal de Negócios, Pedro Santos Guerreiro e o moderador Carlos
Daniel. O programa consiste em dar notas a 4 figuras políticas e comentar a
razão das notas. Concorre com a actuação do professor Marcelo na TVI. Sobre a
pluralidade do programa, se os nomes não fossem suficientes, bastava ver uma
pequena amostra. Mas o programa tem picos que demonstram o carácter dos intervenientes,
neste caso de Maria João Avilez. Afirma a excelsa aristocrata jornalista no
último programa sobre a carta dirigida ao primeiro-ministro cujo primeiro
signatário foi Mário Soares: “Um abaixo-assinado que vai contra o Estado de
Direito e as regras elementares da democracia”. Portanto, para a senhora dona Maria
João quando um grupo de cidadãos num Estado democrático escreve ao
primeiro-ministro para este abandonar as políticas que estão a liquidar a
economia, ou demitir-se, isso é um acto contra o Estado de Direito. Será contra
o estado como o concebe a senhora Van Zeller – mas esse já não é um Estado de
direito, mas tão só de direitos para alguns privilegiados – os Van Zeller’s
deste mundo cão.
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