Jair Messias Bolsonaro, antigo capitão do
exército, é o novo presidente do Brasil. Porque ganhou as eleições este extremista
de direita, perigoso protofascista, seguidor de Trump, defensor do armamento
geral da população, amigo dos ultraliberais da escola de Chicago? Enfim, um
cabra da peste, um cafajeste. Para se ser honesto, temos que ouvir quem votou
nele, e a resposta parece ser o medo. O medo, mais que o ódio. O medo de ser
uma das 62 mil vítimas de homicídio que por ano entram para as estatísticas de
um dos países mais violentos do mundo. Mas Bolsonaro, com a ideia de distribuir
armas pela população só tornará esse número muito maior. Em segundo lugar está
a corrupção que grassa por todo o espectro político brasileiro. Ora, foi em
nome do combate a essa corrupção que o juiz Sérgio Moro fez um golpe de Estado
judicial ao enviar Lula da Silva para a prisão a tempo de que não se pudesse
apresentar como candidato. Em condições normais, e apesar do fastio que os
brasileiros sentem pelo PT, Lula ganhava a Bolsonaro. É preciso que se diga bem
alto: os ministérios públicos (MP) estão a destruir as democracias – o Brasil é
um claro exemplo disso. Entre um corrupto e um ditador eu prefiro o corrupto.
Bolsonaro é sobretudo o produto de um alarme social (como os juízes gostam de
invocar para usar a prisão preventiva) por parte do MP e do super-juíz Sérgio
Moro. Em reconhecimento, e sem a mínima vergonha, Bolsonaro pôs à disposição de
Sérgio Moro um lugar de ministro. Outro cabra da peste, cafajeste.
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