A Alemanha enjoa, chateia. Não há pachorra
para a Alemanha, o país que acabou de ganhar a copa do mundo, depois de
humilhar Portugal (4-0) e o Brasil (7-1). Agora, na final a Alemanha ganhou à
Argentina (1-0). Vivemos sob um asqueroso império alemão – frau Merkel manda na
União Europeia sem que para isso tenha algum mandato democrático. Os
portugueses, como os gregos e outros povos do sul da Europa têm sofrido, nos
últimos anos, esse despotismo alemão. É bom lembrar que os avozinhos dos
jogadores que ganharam a copa – não todos, mas alguns – participaram, directa
ou indirectamente, no Holocausto. A raça ariana está em forma. Hitler ia
gostar, como Merkel gostou. Até na Volta à França há um alemão a liderar. Não
há pachorra para esta Alemanha. O seu jogo é táctica mais capacidade física –
um imenso calculismo, uma gelada frieza. A esta Alemanha nada importa as
consequências da austeridade. Para esta Alemanha o outro não existe, apenas
existem os resultados quer sejam desportivos ou financeiros. Não há pachorra
para esta Alemanha.
Quem perdeu esta copa não foi tanto a
Argentina, mas o Brasil. Ou melhor: nem foi o Brasil mas Dilma. O povo brasileiro
talvez perdoasse os gastos na construção dos estádios se o Brasil ganhasse a
copa. Mas o Brasil foi humilhado pela Alemanha, como nunca tinha sido num jogo
de futebol. Dilma perdeu as próximas eleições, a realizar em Outubro, na
passada terça-feira enquanto o Brasil era goleado pelos teutónicos. Agora as
manifestações vão voltar, porque o povo brasileiro não pode perder duas vezes.
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