Chateia. Chateia toda esta hipocrisia de estado e da
sociedade do espectáculo em volta do ataque ao Charlie Hebdo. Chateia até á
ponta de um corno de um boi ver todos estes líderes desfilarem, eles, ou pelo
menos alguns deles, também terroristas de Estado, quer directamente (ordenando
aos seus serviços secretos a execução pessoas – como no caso do líder Israelita
e de Abbas, líder que foi de uma organização terrorista), quer indirectamente
como é o caso do terrorismo financeiro de Frau Merkel – cuja contabilidade de
vítimas no sul da Europa está ainda por fazer. E aquele senhor do Mali? Deve
ser um santo. Chateia tudo isto. Não conheço o tipo de cartoonismo que o
Charlie Hebdo fazia, mas certamente que não se limitava a fazer caricaturas de
Maomé, certamente que Hollande tinha sido várias vezes alvo dos cartoonistas
que foram assassinados na quarta-feira, ele e também Merkel e muitos dos outros
que ali desfilavam em nome da liberdade de imprensa, da liberdade de expressão,
palavras por estes dias repetidas à exaustão do nojo. O Charlie Hebdo não
acabou quando dez elementos da sua redacção foram assassinados mas quando o que restava do jornal aceitou o abraço do poder político, a
farsa que se viu na manifestação de domingo.
Este atentado, como outros perpetrados na Europa, vai
certamente servir para limitar as liberdades de circulação na Europa – contra o
espírito da UE – e para incutir ainda mais o medo nos cidadãos europeus que
andam como ovelhas mansas guiados pela sociedade do espectáculo, aceitando o
inaceitável, perdendo a democracia.
PS: a esta manifestação não faltou o nosso querido líder Pedro Manuel
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