1, Blade Runner, o filme culto de Ridley
Scott, adaptado do romance de Philip K. Dick “Do Androids Dream of Electric Sheep?”
(1968) (existe tradução para português na Relógio d’ Água), passa-se no ano,
agora findo, de 2019. Naturalmente, nada em concreto do que Philip K. Dick ou
Ridley Scott imaginaram para este ano se realizou. Mas embora não
tenhamos ainda carros que voam, ou Andróides que não se distinguem dos seres
humanos, esses cenários são cada vez mais equacionados. Basta ler o título da
entrevista que Yuval Noah Harari dá à edição de 28-12-19 do Diário de Notícias:
“Em breve, alguns governos e empresas poderão saber o que cada um de nós está a
pensar e a sentir”. É certo que a realidade ainda não é essa, e se os
smartphones se transformaram em mini-computadores que trazemos no bolso, onde a
informação aparenta ser gratuita, esse é um engano: porque, em troca, enviamos
informação sobre nós, que um dia poderá tornar a frase de Yuval N. Harari,
acima citada, verosímil. Temos hoje, nos nossos bolsos, um manancial de
informação cujo símile será a biblioteca sonhada por Jorge Luis Borges. Então,
a questão poderia colocar-se: para que servem os livros em papel? A verdade é
que, para além de pouco utilizarmos essa informação – preferindo a
conectividade virtual das redes sociais – também continuamos a preferir – ainda
– a materialidade do livro.
2, Vejamos então, para já de um modo genérico,
o ano editorial de 2019. Em nenhum campo – ensaio, ficção ou poesia – se deu o
aparecimento de uma revelação. O facto de Afonso Reis Cabral ser mais uma vez,
de forma requentada, apontado como um valor futuro da ficção portuguesa é
sintomático disso mesmo. Mesmo na edição, o que se assistiu, foi a uma
continuidade como é o caso d’ As Passagens de Paris de W. Benjamin, mais um
volume das obras do filósofo alemão que João Barrento tem vindo a traduzir para
a Assírio & Alvim, ou da obra de Agustina Bessa-Luís, que parece ter
encontrado bom porto na Relógio d’ Água. Os novos livros de Ana Margarida
Carvalho ou Alexandra Lucas Coelho, para já não falar em António Lobo Antunes,
ou numa perspectiva de literatura light, José Rodrigues dos Santos, reforçam
esta ideia. Também no ensaio em português, José Gil escreveu um livro,
Trajectos Filosóficos (Relógio d’ Água), que é, de certa forma, uma sequência
do volumoso ensaio publicado em 2018: Caos e Ritmo. Novidade editorial – mas nem
tanto, porque já tinha feito parte de uma colecção de livros em fac-símile distribuído
com o jornal Público – foi o aparecimento do grande romance brasileiro de
Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas. O facto de só agora ter sido publicado
em Portugal, deve-se a constrangimentos relacionados com os direitos editorais,
e não a um divórcio – que terá existido – entre a literatura portuguesa e
brasileira. Se algo de novo existiu na edição portuguesa, para além do que se
observa na ponto 3, foi um proliferar de biografias, já não de políticos, mas
de figuras maiores da literatura portuguesa, recentemente falecidas. Foi assim
com a biografia, não autorizada pela família, que Isabel Rio Novo escreveu sobre
Agustina Bessa-Luís, mas também a biografia da jornalista Isabel Nery sobre
Sophia, ou de António Cândido Franco sobre Mário Cesariny. O género, que estava
desaparecido, apareceu em força e alguma polémica.
3, Um dos livros do ano, não teve
distribuição pelas livrarias. Refiro-me a “Portugal, Uma Perspectiva”, (que é
uma história de Portugal ao contrário, como uma personagem de Saramago em "O Homem Duplicado" imaginava que devia ser a História) dirigida por Rui Tavares, e distribuída
em 25 volumes, pelas bancas de jornais com o jornal Público (a certa altura
tornou-se impossível encontrar o livro nas bancas, tendo os leitores que fazer
o pedido directo à editora, a Tinta da China). Reunindo 50 historiadores, na
sua maior parte jovens investigadores quer portugueses, quer brasileiros, quer
oriundos dos PALOP, Rui Tavares criou uma História de Portugal descentrada,
crítica – e aqui talvez se note uma resposta à História de Portugal organizada
por Rui Ramos –, mas lacunar (os volumes organizavam-se por anos: 2019, 1998,
1974, 1961, até terminar em 500 a. C.). Certo é que esta retrospectiva, ou
perspectiva, de Portugal, em alguns dos seus volumes, vai fazer uma crítica do
esclavagismo português (não temendo cair no pecado historiográfico do
anacronismo), da inquisição, e tendo uma perspectiva de um Portugal global. Há,
de certa forma, uma ligação com a intencionalidade política da trilogia
romanesca de Alexandra Lucas Coelho, no que diz respeito à escravatura,
particularmente no Brasil. Note-se que esta perspectiva crítica sobre a
História de Portugal, tinha sido já inaugurada por Ana Barradas, no início da
década de 1990, com o livro “Os Ministros da Noite. Livro Negro da Expansão
Portuguesa” este ano, significativamente, reeditado pela Antígona.
4, No diz respeito à poesia, 2019 foi, antes
de mais o ano do centenário de dois dos grandes poetas do século XX: Jorge de
Sena e Sophia de Mello Breyner Andresen. Há que dizer, que nas comemorações do
centenário do nascimento destes dois poetas – e no caso de Jorge de Sena, mais
que um poeta, o autor de um dos melhores romances portugueses do século XX, “Sinais
de Fogo”, para além de ensaísta, tradutor, antologiador, professor
universitário (Brasil e EUA) e pai de cerca de uma dezena de filhos – a história
repetiu-se, mais uma vez. Sophia é consensual (talvez demasiado) como as coisas
que as suas palavras iluminaram, com alguma sombra; Sena, continua a ser
polémico, como o próprio foi em vida. E com alguma razão. Basta ver que, embora
grandiosa, da obra de Jorge de Sena, quase nada se encontra nas livrarias, a
começar pela sua poesia (quase) completa.
5, Quanto à lista que abaixo se apresenta,
mais uma vez tentou ser exaustiva, mas mesmo assim sei que com lacunas. Um dos
problemas das pequenas editoras, está em utilizar apenas o facebook como forma
de comunicação. Ora, o facebook tem um grafismo monocórdico, que não serve uma
estratégia de marketing como um blog serve, ou melhor, uma página concebida de raiz para determinada editora. Por outro lado, mesmo utilizando o
facebook, há editores que se esquecem de promover os livros que editam, num
desrespeito pelos autores. Está neste caso a editora Glaciar, que este ano
publicou três poetas importantes: Yvete K. Centeno (discreta mas muito
interessante poeta que se tem dedicado ao estudo e tradução de autores de
língua alemã, como Paul Celan) que reuniu a sua poesia desde 1961 em “Entre Silêncios”; e um dos grandes romancistas portugueses – e também poeta – que enveredou pela
mesma estratégia: Mário Cláudio com “Doze Mapas”, a sua poesia completa desde
1969, e ainda Albano Martins, de quem esta editora publicou o livro póstumo “Os
Dados de Eros”. Não fosse uma nota no Expresso, de José Mário Silva, estes
livros ter-me-iam passado despercebidos, como certamente passaram despercebidos,
por exemplo, aos leitores da obra de Mário Cláudio. Esta situação já não
configura o que António Guerreiro, no Ipsilon de 20-12-19, chamava “culto da
clandestinidade auto-infligida ou do livro-fetiche que circula como um dom no
espaço de cumplicidade do autor”. Aqui trata-se de pura negligência editorial.
Quanto aos mais de 130 livros de poesia que
fazem parte desta lista, há uma tendência, em alguns autores, para a reunião da
sua poesia completa: é assim com David Mourão-Ferreira, José Agostinho
Baptista, Fernando Guimarães, Paulo da Costa Domingos, Pedro Silveira,
Francisco José Viegas, Rui Caeiro, Fernando Assis Pacheco (com a sua Musa
Irregular aumentada), o vocalista dos Mão Morta Adolfo Luxúria Canibal, e mesmo
uma autora já deste século, com 3 livros publicados, como é o caso de Andreia C. Faria. Acrescente-se a
estes autores os já referidos Yvete K. Centeno e Mário Cláudio. Outros autores
optaram pelas antologias. No bom trabalho editorial destaque-se a Cotovia, que
publicou dois livros de Vergilio: “Geórgicas” e “Bucólica” em tradução de
Gabriel A. F. Silva. Ainda uma referência para Isabel de Sá, que depois de 20
anos sem publicar um livro inédito, regressa com “O Real Arrasa Tudo”; e
também, para um autor que, merecia maior destaque: Levi Condinho. E ainda há a
antologia de João Miguel Fernandes Jorge organizada por Joaquim Manuel
Magalhães ou a tradução de “A Beleza do Marido” de Anne Carson, na (não) edições.
POESIA
100 CABEÇAS
Fernando
Guerreiro – Ventos borrascosos
ABYSMO
Rita Taborda
Duarte – As Orelhas de Karenin
Luís de
Camões - Ku Ki Vos | Com Que Voz (tradução de 65 sonetos para o caboverdeano
por José Luiz Tavares)
José Luiz
Tavares - Arder a Vida Inteira
Carlos
Morais José – Anastasis
Georg Trakl
– Poemas (trad. e pref. António Castro Caeiro)
Levi
Condinho - Pequeno Roteiro Cego
João Rios - Reter
o amor no gancho do talho
Manuel
Rodrigues – Anastática para Alberto Pimenta
José Anjos -
Uma Fotografia Apontada à Cabeça
AFRONTAMENTO
Fernando
Guimarães – Lugar da Palavra (Poesia Reunida, 1956-2019)
Maria
Albertina Mitelo – Lugar das Rosas
Margara
Russotto - As Quatro Estações da Poesia - Seleção poética 1986-2016 (trad.
Susana Antunes)
ASSÍRIO
& ALVIM
José
Agostinho Baptista – Epílogo (Poesia Reunida)
David
Mourão-Ferreira – Obra Poética
Daniel Faria
– O Livro do Joaquim
Ana Luísa
Amaral – Ágora
Mário Rui de
Oliveira – O Livro da Consolação
Gançalo
Fernandes – Giz Preto
Kobayashi
Issa – Os Animais (haikus)
Fernando
Pessoa - Antinous e outros poemas em inglês
Peter Handke
– Poema à Duração (reed.)
Juan Vicente
Piqueras – Instruções para atravessar o deserto (trad. de João Duarte Rodrigues
e Manuel Alberto Valente)
Sophia de
Mello Breyner Andersen - Musa - O Búzio de Cós e Outros Poemas
__ - Livro
Sexto
AVERNO
Emanuel
Jorge Botelho - Dizeres de atalaia, 2
Emanuel
Jorge Botelho - Dizeres de Atalaia 1
Antonia
Pozzi - Morte de uma Estação (sel. trad. de Inês Dias, reed. revista e
aumentada)
Jorge Roque
- Senhor Porco / Sua Excelência
Abel Neves -
Escuro Celeste dos Olhos
Luca Argel -
Fui ao Inferno e Lembrei-me de Ti
António
Barahona - A Fina Flora do Crepúsculo
Nunes da
Rocha - As Moscas de Sileno - Zig et Zig et Zag
BESTIÁRIO
Rui Baião -
Balabela
COMPANHIA
DAS ILHAS
Paulo da
Costa Domingos – Carmes [Reunião da Obra Poética]
Ramiro S.
Osório - “aos que chegaram depois” / a vida e o seu duplo
Pedro
Silveira – Fui ao mar buscar laranjas [obra reunida]
Urbano
Bettencourt - Com navalhas e navios
Catarina
Costa - Essas alegrias violentas
Helder Moura
Pereira - O pássaro canta o seu canto simples
José Ricardo
Nunes – Clássico
Madalena de
Castro Campos - A Gun in the Garland
José Manuel
Teixeira da Silva (org.) - A garganta inflamada (antologia)
COTOVIA
Vergilio – Geórgicas
(trad. Gabriel A. F. Silva)
Vergilio – Bucólicas
(trad. Gabriel A. F. Silva)
DEBOUT SUR
L'OEUf
Jorge Aguiar
Oliveira – Parasitas mortais
José Carlos
Soares – Sottovoce
Dímiter
Ánguelov – Zeitnot
DO LADO
ESQUERDO
Mafalda
Sofia Gomes – Espigueiro
Hugo
Carvalheira Neves – Certa Parentela
Karmelo C.
Iribarren – Estas coisas acontecem sempre de repente (trad. de Francisco José
Craveiro de Carvalho)
Maria Sousa
– Não abras a porta a estranhos
André
Tecedeiro – A Arte da fuga
Adolfo
Luxúria Canibal – No fim era o frio e outros textos de amor e solidão
DOUDA
CORRERIA
Candeias
Nunes - Não sou daqui: eu vim num dorso de vaga
Rui Nuno Vaz
Tomé – Só a castidade é natural
Miguel
Castro Caldas – Enseada
Tó Carlos –
Benfica
Nuno Moura –
Terceira
Maria
Daniela – O saque a desordem os planetas
Nick
Virgilio - A sombra de uma borboleta
Júlia Barata
– 2 histórias de amor
João Paulo
Esteves da Silva – O coração do Adão
Leonardo
Fróes – Assim
Marília
Floôr Kosby – Mugido
Raphael
Sassaki – A destruição do mundo
Gabre Valle
– Cinoverbo
António
Ferra – Bluff
Ana Martins
Marques/ Antologia - Linha de Rebentação
Marta Caldas
– Assembleia
Lígia Soares
– Civilização
Almas
Delirantes – do Telhal a Rilhafoles
Mário Gomes
– Conjunto de 3
Nuno Moura –
Braçada
Gonçalo
Perestrelo – Crepitam as palmeiras
João
Silveira – Motores gerais
Saguenail (escreveu)
e João Alves (ilustrou) – A morte lenta
EDIÇÃO DO
AUTOR
Marcos Foz –
Arca e Usura
EDIÇÕES DO
SAGUÃO
Alberto
Pimenta – Zombo
Hans Magnus Enzensberger
– 66 Poemas (escolha e trad. de Alberto Pimenta)
IMPRENSA
NACIONAL/ CASA DA MOEDA
José Luiz
Tavares – Instruções para uso posterior ao naufrágio
Francisco
José Viegas – Deixar um verso a meio
Guido
Cavalcanti – Rimas (trad. de A. Ferreira da Silva)
Michelangelo
Buonarroti – Rimas (trad. de João Ferrão)
GLACIAR
Yvete K.
Centeno – Entre silêncios [1961-2018]
Mário
Cláudio – Doze mapas [1969-2019]
Albano
Martins - Os Dados de Eros
AA VV - Manu
Scripta. Antologia de poemas manuscritos
Alberto
Pereira – Viagem à demência dos pássaros
Raquel
Chalfi – Caravela Portuguesa (trad. de Lúcia Liba Mucznik)
GUERRA E PAZ
AA VV - Antologia de poesia romena contemporânea
Victor Correia (org.) - Poemas eróticos dos cancioneiros mediavais galago-portugueses
Thimothy Hagelstein - Águas silenciosas
GUERRA E PAZ
AA VV - Antologia de poesia romena contemporânea
Victor Correia (org.) - Poemas eróticos dos cancioneiros mediavais galago-portugueses
Thimothy Hagelstein - Águas silenciosas
LICORNE
Frei
Agostinho da Cruz – Antologia poética (org. e pref. de Ruy Ventura)
Miguel
Esteves Pinto – Supipostolare Encyclopaedia
LÍNGUA MORTA
Claudio
Rodríguez – Sem epitáfio (trad. de Miguel Filipe Mochila)
João Almeida
– Canto Skin (reunião da obra poética)
Amândio Reis
– Spinalonga
Catarina
Nunes de Almeida – Livro redondo
Ricardo
Norte – Sara
Luís Filipe
Parrado – Entre a carne e o osso
Ivone Mendes
da Silva – A mulher do meio
Jorge de
Sena – Estão podres as palavras (uma antologia organizada por Teresa Carvalho e
José Manuel de Vasconcelos)
Nicanor
Parra – Acho que vou morrer de poesia (antologia, org. e trad. de Miguel Filipe
Mochila
António
Gregório – Documentário
(NÃO
EDIÇÕES)
Anne Carson - A beleza do marido (trad. de Tatiana
Faia)
José António
Almeida - A angústia da azeitona antes de se transformar em luz
Ricardo
Marques – Lucidez
José Pedro
Moreira - Porque canta um pequeno coração
MALDOROR
Rui Caeiro -
O Sangue a Ranger nas Curvas Apertadas do Coração. Obra reunida
António
Cabrita (org. e trad.) - As Causas Perdidas: antologia de poesia
hispano-americana
Rubaiyat - Odes
à Embriaguez Divina (versões e prefácio de Zetho Cunha Gonçalves)
MEDULA
Henrique
Manuel Bento Fialho – Estalagem
NOVA MYMOSA
António
Cabrita - A Gazeta de Madagáscar e Mais Doze Despedidas
PORTO
EDITORA
Isabel de Sá
– O real arrasa tudo
Andreia C.
Faria – Alegria para o fim do mundo [poesia reunida]
Adolfo
Luxúria Canibal – No rasto dos duendes eléctricos [poesia reunida]
João
Habitualmente – Um dia tudo isto será meu [Antologia]
Fernando
Lemos – Poesia
Emanuel
Madalena – Sob a forma do silêncio
Luís Costa –
Amar o tempo das grandes maldições
PUBLICAÇÕES
DOM QUIXOTE
Fernando
Pinto do Amaral – O Terceiro Vértice
Maria Teresa
Horta – Eu sou a minha poesia
António
Carlos Cortez – Jaguar
Nuno Júdice
– O coro da desordem
Manuel
Alegre – Os sonetos
Amanda
Lovelace – Aqui a princesa salva-se sozinha
Pablo Neruda
– Poemas de Amor (trad. de Nuno Júdice)
Lídia Jorge - O livro das tréguas
Lídia Jorge - O livro das tréguas
RELÓGIO D’
ÁGUA
João Miguel Fernandes Jorge - À beira do mar de Junho
João Miguel Fernandes Jorge - À beira do mar de Junho
João Miguel
Fernandes Jorge – Antologia dos poemas [org. Joaquim Manuel Magalhães]
Leonard
Cohen – Poemas e canções (2 vol., trad. de Inês Dias)
William
Shakespeare – Os Sonetos (trad. de António Simões e M. Gomes da Torre)
TINTA DA
CHINA
Fernando
Assis Pacheco – A musa irregular (edição aumentada)
A M Pires
Cabral – Frentes de fogo
Eucanaá
Ferraz – Retratos com erro
Marília
Garcia – Câmera lenta
VOLTA D’ MAR
Jaime Rocha
– Mulher e um cão que dança
Rui Almeida
– Higiene
ENSAIO,
FICÇÃO, POESIA & OUTROS – UMA SELECÇÃO
Francisco
Duarte Mangas – Pavese no Café Ceuta (Teodolito)
Joana Matos
Frias - O Murmúrio das Imagens (2 vol., Afrontamento)
Federico
Bertolazzi – Armadilha. Ensaios sobre Sophia de Mello Breyner Andersen
(Documenta)
Gonçalo M.
Tavares - Breves Notas sobre o Medo (Relógio d’ Água)
Gonçalo M.
Tavares - Bucareste-Budapeste: Budapeste-Bucareste (Relógio d’ Água)
Manuel de
Lima – Obra Reunida (Ponto de Fuga)
Harry Crews
- O Cantor de Gospel (Maldoror; trad. de José Miguel Silva)
Hannah
Arendt – Pensar sem Corrimão (Relógio d’ Água)
Eduardo
Galeano - Futebol ao Sol e à Sombra (Antígona)
Nick Bostrom
- Superinteligência — Caminhos, Perigos, Estratégias (Relógio d’ Água)
Carlos
Amaral Dias e Maria Moreira dos Santos – Vida e psicodrama (Clemepsi)
Rui Tavares
(direcção de)/ AA VV – Portugal, uma perspectiva (Público / tinta da china, 25
vol.)
Fréderic
Gros – Desobedecer (Antígona)
José Gil –
Trajectos filosóficos (Relógio d’ Água)
Eduardo
Prado Coelho - Crónicas - Política e Cultura (IN-CM, org. Margarida Lages)
Walter
Benjamin – As Passagens de Paris (Assírio & Alvim)
João Guimarães
Rosa – Grande Sertão: Veredas (Companhia das Letras)
Rui Manuel
Amaral – Cadernos de Bernfried Jarvi (Snob)
Mário Rui de
Oliveira - O Livro da Consolação (Assírio & Alvim)
José
Agostinho Baptista – Epílogo (Poesia Reunida) (Assírio & Alvim)
David
Mourão-Ferreira – Obra Poética (Assírio & Alvim)
João Miguel
Fernandes Jorge – Antologia dos poemas [org. Joaquim Manuel Magalhães] (Relógio
d’ Água)
Paulo da
Costa Domingos – Carmes [Reunião da Obra Poética] (Companhia das Ilhas)
Levi
Condinho - Pequeno Roteiro Cego (Abysmo)
Yvete K.
Centeno – Entre silêncios [1961-2018] (Glaciar)
Isabel de Sá
– O real arrasa tudo